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NOSSA GLORIOSA HERANÇA
por Boa Semente
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados (Romanos 8:16-17)Os versículos acima nos mostram que destino glorioso nos aguarda como filhos e herdeiros de Deus. Seremos glorificados com Cristo. Até isso se tornar realidade, passaremos por sofrimentos, mas diante de nós está a glória. Nosso Salvador já a alcançou como ser humano, porém Ele quer compartilhá-la conosco, pois somos Seus pela fé, unidos inseparavelmente a Ele. Algumas passagens do Novo Testamento falam acerca disso: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3:20-21). “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória” (Colossenses 3:4). “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses 2:13-14). A grandeza da glória de nosso Salvador será manifesta em nós. Que riqueza de Sua graça! |
Notas:
Extraído do devocional BOA SEMENTE– pedidos@boasemente.com.br
Fonte:
irmaos.com
REMÉDIO PARA O CORAÇÃO AFLITO
Primeiro, a fé em Cristo. A fé é uma âncora firme quando singramos os mares revoltos da vida. Não temos que olhar a fúria das ondas nem nos amedrontar com o rugido dos ventos. Temos de olhar para Jesus. Segundo, a certeza do céu. O céu é a casa do Pai, onde há muitas moradas. É o lugar preparado para pessoas preparadas. A vida não é só o aqui e o agora. Há um futuro de glória para aqueles que creem no Senhor Jesus.
Terceiro, a segunda vinda de Cristo. Jesus voltará para nos buscar. Subiremos com ele, reinaremos com ele e desfrutaremos com ele as venturas benditas do Paraíso. A aflição não precisa ser nosso cálice nem nosso coração precisa ser sobressaltado pela angústia. Podemos levantar nossos olhos e contemplar, pela fé, as glórias do futuro.
DEUS NÃO DESISTE DE VOCÊ
“… com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade eu te atraí” Jr 31.3
Como resultado, Jacó precisou fugir de casa para não ser morto por seu irmão. Passaram-se mais de vinte anos. Agora, está de volta, mas com a consciência atribulada. No vau de Jaboque, o próprio Deus lutou com Jacó, que não queria ceder. Então, Deus o feriu. Jacó agarrou-se ao Senhor e com lágrimas de arrependimento pediu sua bênção. Deus lhe perguntou: “Como te chamas?”. Ele respondeu: “Eu sou Jacó”.
Aquilo não foi apenas uma resposta, mas, sobretudo, uma confissão, pois Jacó significa enganador. Ali, Deus lhe deu novo nome, nova vida e novo futuro. O amor de Deus por você também é perseverante, incondicional e eterno. Deus não desiste de você!
O SOCORRO DE DEUS
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” Sl 46.1
Nem sempre Deus nos livra da angústia, mas sempre é fortaleza no dia da angústia. Nem sempre nos livra do fogo ardente das provas, mas sempre nos livra nas provas. O fogo das provas só pode queimar nossas amarras, mas não pode tostar sequer um fio de cabelo da nossa cabeça. Nem sempre Deus nos livra da morte, mas sempre nos livra na morte e nos leva a salvo para o seu reino celestial.
O futuro pode ser incerto para nós; jamais, porém, o será para Deus. Ele nos toma pela mão direita, nos guia com o seu conselho eterno e depois nos recebe na glória. Caminhamos de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória até entrarmos pelas portas da cidade santa.
PRESENTE DOLOROSO
“…tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” Rm 8.18
Aqui enfrentamos ondas encapeladas, rios caudalosos e atravessamos fornalhas ardentes. Aqui sofremos, choramos e sangramos. Porém, em comparação com a glória por vir, a ser revelada em nós, nossas tribulações são leves e passageiras. O presente é doloroso, mas o futuro é glorioso. Nosso destino final não é um corpo caquético, mas um corpo de glória.
Nossa jornada não termina num túmulo gelado, mas na Jerusalém celeste. Nosso fim não é a morte, mas a vida eterna. O nosso futuro de glória deve encorajar-nos a enfrentar, com alegria, a nossa presente tribulação. O que seremos deve nos encher de esperança para lidarmos com as limitações de quem somos. Vivemos na dimensão da eternidade!
DEUS SABE OS QUE NELE SE REFUGIAM
O apóstolo Paulo, nessa mesma linha de pensamento, diz: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem”. Deus também conhece aqueles que nele se refugiam. Jesus conhece suas ovelhas, dá-lhes a vida eterna e ninguém as arrebata de suas mãos. Em Deus temos segurança inabalável.
Nele temos salvação eterna, pois ele é o refúgio seguro no dia da angústia; ele é a torre forte que nos abriga do temporal; ele é a cidade refúgio que nos livra dos vingadores de sangue. A tempestade pode estar devastadora lá fora, mas refugiados nos braços de Deus, dentro da arca da salvação, temos uma âncora firme e inabalável de esperança!
O DRAMA DA DOR
“Se eu falar, a minha dor não cessa, se me calar, qual é o meu alívio?” Jó 16.6
Nesse momento Deus constitui Jó em seu advogado. Jó vai à falência. Perde seus dez filhos num único acidente e enterra todos eles no mesmo dia. Assolado por uma dor indescritível, prostra-se, adora a Deus e diz: “O Senhor Deus deu, o Senhor Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor”. O sofrimento de Jó não parava aí. Foi afligido também por uma doença terrível. Seu corpo ficou chagado. Sua pele necrosou sobre os ossos pontiagudos.
Perdeu o apoio da mulher e ainda recebeu injustas acusações dos amigos. Nesse mar revolto de dor, Jó não blasfemou contra Deus. Ao fim, o Senhor restaurou sua sorte, e devolveu-lhe o dobro de tudo quanto possuíra. O Deus de Jó é também o seu Deus. Espere nele e sua restauração brotará sem demora!
COMUNHÃO COM A TRINDADE
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17.3
A relação da Trindade é a que cada pessoa vive por e para o outro. Esta oração transcende toda a capacidade humana de compreender o significado da união da Trindade. O que o Pai tem pertence ao Filho e ao Espírito Santo. Esta relação nos convida a participar deste momento de comunhão na Trindade.
Deve haver a nossa participação na alegria da comunhão do ser de Deus. Fora da comunhão não há sentido da existência humana. A Trindade é o modelo de comunhão que o povo de Deus pode ter como igreja. Jesus deseja que conheçamos a cada dia o Pai, a ele e ao Espírito Santo. Jesus pede ao seu Pai para glorificá-lo, pede para que dê a vida eterna a todos aqueles que ele tem dado.
REFLETINDO A GLÓRIA DE CRISTO
“O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele que for bem instruído será como o mestre.” Lc 6.40
Precisamos entender que não existe uma vida em si mesma; fomos criados e gerados por Deus Pai. A vida é reflexo do que amamos e os desejos refletem o que somos. Paulo afirma em 1 Coríntios 11.1 que sua identidade é a luz da imagem de Deus. Fomos chamados pelo Pai para refletirmos a glória de Cristo na direção do Espírito.
Paulo reconhece que é comprado e a vida não é sua. Reconhece a quem adora e o desejo do seu coração. Quando Jesus afirma que o discípulo não está acima do mestre, surge a pergunta: Será que a nossa ambição é Cristo, ou nós mesmos, ou nosso status, ou o reconhecimento das pessoas? Não fomos chamados para andar por nós mesmos e, sim, por Jesus Cristo que é mestre e Senhor por excelência. Fomos chamados para refletir a glória de Cristo que é o cabeça da igreja.
UM LUGAR PARA VOLTAR
“Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei.” Gn 12.1
Todo mundo quer ter um lugar para voltar. É o filho pródigo querendo voltar para a casa de seu pai. É Jacó querendo voltar para os seus amados. É Davi querendo voltar atrás dos seus erros e ir para a casa de Deus. Se não temos um lugar, somos solitários e ficamos vazios. A realidade na experiência de Abrão é que quem não tem aliança não tem onde morar. Vejam que ele mora em Deus, porque o Pai é o seu verdadeiro clã. Abrão aprende a morar num lugar onde ele não se sente só: na aliança com Deus. Moramos no clã humano ou na aliança divina? Em nome de Jesus de Nazaré, moremos na casa do Pai e teremos um lugar seguro no coração! Nesse lugar encontramos sentido para todos os processos da vida.